Terapia trabalha com movimento dos olhos para tratar de traumas
Abalos resultantes de assaltos, mortes violentas de pessoas próximas, abusos sexuais ou estupros, fobias, desordens de pânico: estas são algumas das aplicações de uma intervenção que poucos conhecem, mas tem se mostrado muito eficiente, o EMDR – Eye Movement Desensitization and Reprocessing, ou Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares.
Trata-se de uma forma de psicoterapia que utiliza o movimento dos olhos para curar estes e outros problemas. Para você entender melhor: traumas e lembranças dolorosas são armazenados de forma mal-adaptativa no cérebro. A técnica reprocessa tais lembranças que mantêm a pessoa presa ao passado, integrando informações que se encontram separadas nos dois hemisférios cerebrais. De forma acelerada, o método ‘imita’ o que acontece com as pessoas durante a etapa do sono REM - Rapid Eye Movement, ou Movimento Rápido Ocular, momento em que o cérebro processa a informação e a arquiva ao passado.
“Por alguma razão ainda não completamente compreendida, em determinadas situações o indivíduo não consegue realizar este armazenamento de forma normal e saudável, de onde possivelmente advêm os pesadelos, sobressaltos, pensamentos intrusivos e obsessivos, ataques de pânico e, em exemplos mais graves, o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) e suas consequências. Em casos excepcionais, o indivíduo pode desenvolver os Transtornos Dissociativos de Identidade, em geral associados a histórias de abalos crônicos, repetitivos e constantes, especialmente da infância”, destaca Esly Regina de Carvalho, mestre e doutora em psicologia, treinadora pelo EMDR Institute e pela EMDR Iberoamericana, supervisora de psicodrama pelo American Board of Examiners in Psychodrama and Group Psychotherapy.
O método foi criado nos Estados Unidos, no final dos anos 1980, pela médica Francine Shapiro. Ela conta que estava caminhando por um parque em 1987 e se deu conta de que os fatos ruins que vieram à sua cabeça perderam a carga negativa. Quando pensou sobre o que tinha acontecido, se deu conta de que seus olhos tinham se mexido. Aí, começou a fazer experimentos com amigos e parentes, se dedicou a pesquisas com veteranos da guerra do Vietnã e publicou os primeiros estudos em 1989
Veja mais em: Uol Saúde
Trata-se de uma forma de psicoterapia que utiliza o movimento dos olhos para curar estes e outros problemas. Para você entender melhor: traumas e lembranças dolorosas são armazenados de forma mal-adaptativa no cérebro. A técnica reprocessa tais lembranças que mantêm a pessoa presa ao passado, integrando informações que se encontram separadas nos dois hemisférios cerebrais. De forma acelerada, o método ‘imita’ o que acontece com as pessoas durante a etapa do sono REM - Rapid Eye Movement, ou Movimento Rápido Ocular, momento em que o cérebro processa a informação e a arquiva ao passado.
“Por alguma razão ainda não completamente compreendida, em determinadas situações o indivíduo não consegue realizar este armazenamento de forma normal e saudável, de onde possivelmente advêm os pesadelos, sobressaltos, pensamentos intrusivos e obsessivos, ataques de pânico e, em exemplos mais graves, o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) e suas consequências. Em casos excepcionais, o indivíduo pode desenvolver os Transtornos Dissociativos de Identidade, em geral associados a histórias de abalos crônicos, repetitivos e constantes, especialmente da infância”, destaca Esly Regina de Carvalho, mestre e doutora em psicologia, treinadora pelo EMDR Institute e pela EMDR Iberoamericana, supervisora de psicodrama pelo American Board of Examiners in Psychodrama and Group Psychotherapy.
O método foi criado nos Estados Unidos, no final dos anos 1980, pela médica Francine Shapiro. Ela conta que estava caminhando por um parque em 1987 e se deu conta de que os fatos ruins que vieram à sua cabeça perderam a carga negativa. Quando pensou sobre o que tinha acontecido, se deu conta de que seus olhos tinham se mexido. Aí, começou a fazer experimentos com amigos e parentes, se dedicou a pesquisas com veteranos da guerra do Vietnã e publicou os primeiros estudos em 1989
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