Quando Fazer Terapia?
Na base de todo o funcionamento psíquico fluem, pulsam as energias da alma.
Todo processo biológico e seu funcionamento químico, encontram nas trocas energéticas
os fundamentos mais profundos para a expressão da vida. Como um rio, a
vitalidade percorre o organismo no seu dinamismo caracterizador.
Nesses movimentos naturais que deveriam conduzir o ser na expressão mais bela da vida, nos insoldáveis processos da evolução, eis que num relance, nas trocas necessárias com o mundo exterior e de suas exigências muita vezes inalcançáveis, o ser se debate entre a necessidade - biológica, emocional, social, psíquica, não importa - e a insatisfação pela sua não realização.
Assim, surge o conflito pelo qual o ser, desse momento em diante, passa a todo custo a tentar contornar, como água contorna uma grande pedra posta no meio de um riacho e que produz os desvios da água. E assim, o imenso volume de energia - ou água - procura nos desvios outros caminhos para a satisfação, enquanto uma parte da água se esvai.
É assim que da insatisfação afetiva, um homem se agarra aos seus bens na tentativa de com eles suprir o que a ausência de afeto lhe causa; ou que a criança, sentindo a distância afetiva dos pais, apronta suas artes na escola, dizendo: "Ei! Eu estou aqui!". Mas que ninguém exagere pensando que esses dois exemplos simplistas sejam a explicação para o que quer que seja. E cito apenas dois a fim de que ninguém caia no equívoco. O rio da vida é muito maior, assim como são muitas as pedras já colocadas no meio das águas a cada curva. E cada uma delas, com o tempo ficam para trás esquecidas, sem deixar, com isso, de continuar a desviar as águas do riacho.
Ocorre que o desgaste, a perda de vitalidade, faz com que sejamos o que somos hoje, embora possamos ser muito mais do que somos. A psicoterapia é pois uma das várias ferramentas para conhecer e remover essas pedras de conflito que nos angustiam e impedem a plena realização de nós mesmos. De fato, é uma imensa tarefa, mas o resultado compensa.
A cada pedra removida, o volume de água para a nossa satisfação aumenta. Por isso temos que caminhar, removendo cada uma das pedras, e compreendendo no caminho a grandiosidade da existência. Cedo ou tarde, porém, o oceano imenso da vida nos conduzirá em suas águas de realização, repito, de realização, pois essa energia dinâmica só poderá nos conduzir a esse fim, pois, como disse Beto Guedes, "Tudo que move é sagrado e remove as montanhas com todo cuidado, meu amor".
Mergulhar em si mesmo a fim limpar os caminhos das águas é uma experiência maravilhosa, embora às vezes, um pouco dolorida. Mas que tal um dia navegar nas águas tranquilas?
Para isso, é preciso começar!
Boa semana a todos!
Nesses movimentos naturais que deveriam conduzir o ser na expressão mais bela da vida, nos insoldáveis processos da evolução, eis que num relance, nas trocas necessárias com o mundo exterior e de suas exigências muita vezes inalcançáveis, o ser se debate entre a necessidade - biológica, emocional, social, psíquica, não importa - e a insatisfação pela sua não realização.
Assim, surge o conflito pelo qual o ser, desse momento em diante, passa a todo custo a tentar contornar, como água contorna uma grande pedra posta no meio de um riacho e que produz os desvios da água. E assim, o imenso volume de energia - ou água - procura nos desvios outros caminhos para a satisfação, enquanto uma parte da água se esvai.
É assim que da insatisfação afetiva, um homem se agarra aos seus bens na tentativa de com eles suprir o que a ausência de afeto lhe causa; ou que a criança, sentindo a distância afetiva dos pais, apronta suas artes na escola, dizendo: "Ei! Eu estou aqui!". Mas que ninguém exagere pensando que esses dois exemplos simplistas sejam a explicação para o que quer que seja. E cito apenas dois a fim de que ninguém caia no equívoco. O rio da vida é muito maior, assim como são muitas as pedras já colocadas no meio das águas a cada curva. E cada uma delas, com o tempo ficam para trás esquecidas, sem deixar, com isso, de continuar a desviar as águas do riacho.
Ocorre que o desgaste, a perda de vitalidade, faz com que sejamos o que somos hoje, embora possamos ser muito mais do que somos. A psicoterapia é pois uma das várias ferramentas para conhecer e remover essas pedras de conflito que nos angustiam e impedem a plena realização de nós mesmos. De fato, é uma imensa tarefa, mas o resultado compensa.
A cada pedra removida, o volume de água para a nossa satisfação aumenta. Por isso temos que caminhar, removendo cada uma das pedras, e compreendendo no caminho a grandiosidade da existência. Cedo ou tarde, porém, o oceano imenso da vida nos conduzirá em suas águas de realização, repito, de realização, pois essa energia dinâmica só poderá nos conduzir a esse fim, pois, como disse Beto Guedes, "Tudo que move é sagrado e remove as montanhas com todo cuidado, meu amor".
Mergulhar em si mesmo a fim limpar os caminhos das águas é uma experiência maravilhosa, embora às vezes, um pouco dolorida. Mas que tal um dia navegar nas águas tranquilas?
Para isso, é preciso começar!
Boa semana a todos!